Licor de ameixas


A Luisa, minha colega de trabalho, ouviu-me dizer que estava a pensar fazer compota de ameixa  e logo se prontificou a trazer umas do quintal da mãe. Só que, com pinturas em casa, a compota virou licor e algumas estão conservadas no brandy (são necessários pelo menos 3 meses de repouso, sem luz, mas pode ficar muito mais)!

Ingredientes
  • Ameixas
  • Aguardente
  • Açúcar  (1/4 do frasco)
  • 1 ou 2 paus de canela
Modo de preparação
Colocar as ameixas num frasco de boca larga, o pau de canela e o açúcar depois colocar a aguardente. Deixe repousar em lugar sem luz, e servir passado 3 meses
Nota: o Natal está a chegar… porque não reter esta receita e presentear quem pensamos que se deliciará a saborear este licor que fizemos com carinho

Sangria de Vinho Rosé

Estou em tempo de férias....queria tanto ter tempo para ler um livro, percorro a estante...há tantos não lidos...


O Arquipélago da Insónia, António Lobo Antunes .



Havia vinho, que poderia acompanhar este jantar com familiares amigos, mas decidi, como opção, fazer sangria e... o vinho não se abriu!

foto do Nuno (14 anos)

Ingredientes
  • 1 garrafa de vinho rosé
  • 1 litro de Seven Up
  • 1 embalagem de frutos silvestres (congelados)
  • qb de hortelã
  • cubos de gelo
Preparação 


Juntar todos os ingredientes e servir bem fresco .
Utilizei para o gelo, não a água, mas a própria Seven Up!


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Biscoitos de limão e courgette

Vou de férias, graças a Deus, mas deixo estes biscoitos para saborearem e, também, algumas coisinhas agendadas J

Com a partilha, todos ficamos mais ricos. A Ameixinha Seca partilhou connosco uns biscoitos maravilhosos que tinha visto na Tia Martha   e eu agora estou a reafirmar que realmente estes biscoitos são muito bons .
Acordei a pensar que era domingo, não iria ter oportunidade para sair, mas iria fazer algumas das coisas que tinha em mente.
Levantei-me, continuei embrulhada nos meus pensamentos e, neles,  o som da campainha, que normalmente oiço no final das tardes de domingo, soou, foi assim como uma confirmação que tinha de colocar como prioritária esta tarefa culinária…
Estes biscoitos têm dois ingredientes relacionados com o meu tio Diamantino: a farinha de milho e as courgettes.
Lembro-me sempre da minha mãe me pedir uma faca para partir o pão de milho ao meio, para assim o dividir com o cunhado….
- ”mais ninguém gosta de pão de milho, senão nós dois!” – dizia a minha mãe enquanto embrulhava o pão e nos pedia, a mim ou ao meu pai, para irmos à tia Adelaide,  antes de eles começarem a almoçar…
As courgettes... levam-me a outras memórias, às do  hobby do meu tio, sempre com o apoio da família, nomeadamente das minhas primas, e sobretudo, o som da campainha ao domingo, outro dom que eles têm, o da partilha... sempre gostaram de partilhar os produtos da terra com os familiares e amigos mais próximos.

Aqui fica a receita:
Ingredientes:

  • 115 g de manteiga (utilizei sem sal)
  • 1 chávena de açúcar em pó
  • 1/2 colher (chá) extracto de baunilha
  • 1 colher (chá) de zest de limão (utilizei raspa de limão)
  • 1 colher (chá) de sal
  • 1 chávena de farinha
  • 1/2chávena de farinha de milho fina
  • 1 courgette média, ralada finamente (cerca de 1 chávena)


Preparação:
Pré-aqueça o forno a 160ºC. Numa tigela grande misture a manteiga e o açúcar com uma colher de pau até obter uma mistura pálida e fofa.
Adicione a baunilha, limão e sal. Junte as farinhas e misture até ficar tipo areia grossa. Adicione a courgette e misture até que se forme uma massa espessa. Coloque colheradas (utilizei a colher de chá, não sei se não deveria ter feito colheradas mais pequenas) da massa num tabuleiro, separadas, e coza até ficarem levemente douradas, cerca de 25-30 minutos.
Deixe arrefecer completamente sobre uma grelha e guarda numa caixa hermética.
P.S.: Já telefonei à fiel transportadora da courgette para que, neste final de tarde, toque à campainha e leve estes biscoitos para o café... a partilha é isso mesmo... dar e, sem esperar nada em troca, receber.
os Parabéns não são pelo aniversário mas pela boa colheita

Batido de banana, laranja e manga

Nada como um saudável batido para festejar, em família, a amizade.
Este batido faz parte de uma selecção, feita pelas duas principais protagonistas,  a receita foi extraída do livro "Sumos e Batidos" da Maria Ricci.
A aprovação foi feita não só pela Patrícia e Mafalda, as principais protagonista, como também por mim, que não sou apreciadora de frutos tropicais.
A aprovação mais deslumbrante, num sorriso de felicidade pela visita, foi a da tia Rosa, no esplendor dos seus 91 anos.

ingredientes (para 500ml):
  • 1 banana madura;
  • 1 manga madura;
  • 200 ml sumo de laranja;
  • 200ml de leite meio gordo;
  • 3 colheres de sopa de queijo fresco (utilizei 2 queijos frescos pequenos);
  • cubos de gelo (opcional, nós não utilizámos)
Preparação:
Descasque a banana e corte-a às rodelas. Descasque a manga e retire o caroço e corte-as em pedaços idênticos.
Coloque a banana e a manga num processador de alimentos ou num liquidificador, junte o sumo de laranja, o leite e o queijo fresco e processe até ficar suave.

Sirva, e sobretudo saboreie, imediatamente, com uma musiquinha de fundo J



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Queijada de Sintra

"Sr. Redactor do Diário de Noticias:
...
Há três dias que eu vinha dos subúrbios de Sintra em companhia de F..., um amigo meu, em cuja casa tinha ido passar algum tempo
Montávamos dois cavalos que F... tem em sua quinta e que deveriam ser reproduzidos em Sintra por um criado que viera na véspera para Lisboa.
Era ao fim da tarde quando atravessámos a charneca.
A melancolia do lugar e da hora tinha-se-nos comunicado, e vínhamos silenciosos, absertraidos da paisagem, caminhando passo a passo.
A cerca de meia distância do caminho entre S Pedro e o Cacém, num ponto em que não sei o nome porque tenho transitado pouco naquela estrada, sítio deserto como todo o caminho através da charneca, estava parada uma carruagem.
......."
O Mistério da Estrada de Sintra

O mail da Fátima levou-me a Sintra, à "Casa do Preto" e a Eça, tudo isto sem sair de casa!
Aqui fica a receita desta amiga, escrita num depenicar de teclas.... (nem o facto de ter partido um braço a impediu de nos deliciar, quem a conhece sabe que ela é assim).

O meu, público, OBRIGADA e os votos de boa recuperação JJ.

Queijada de Sintra


ingredientes:
  • 1 base de massa quebrada;
  • 4  queijos frescos (ou 2 grandes);
  • 250g açúcar;
  • 60g de farinha com fermento;
  • 2 colheres de chá de canela;
  • 4 gemas
Preparação:

Picar os queijos com um garfo, juntar o açúcar, as gemas e a farinha. Colocar todos estes ingredientes num liquidificador, ou misturar com a varinha mágica.
Deitar o preparado sobre a massa quebrada que, anteriormente, foi colocada numa forma e picada com um garfo.
Vai ao forno, a 180ºC, durante 20 minutos, ou até ficar tostadinha.

Digo-vos que fica e é uma maravilha, digo eu e todos quantos a provaram!

Cerejas ao brandy



Em tempo de austeridade, mas onde a vontade de oferecer premanece intensa, decidi aproveitar umas cerejas hedelfingen, da cova da Beira e, conservá-las em Brandy.  Esta sugestão li-a no livro de conservas onde se refere que as cerejas de conserva podem ser servidas com o café ou o molho em gelados, sobremesas, etc … digamos que é um toque de gourmet para oferecer a um(a) amigo(o), num aniversário, ou só porque nos apetece presentear!


Ingredientes:
  • 500g de cerejas
  • +/-  175 g de açúcar refinado
  • +/- 35o ml de brandy

Preparação:

Lavar os frascos de conserva e colocar as cerejas no seu interior.
Juntar açúcar para encher  1/3 do frasco e acaba-se de encher com brandy.
Girar o frasco, depois de fechado, de forma a misturar o açúcar que irá, com o tempo, ficar totalmente dissolvido.

O tempo que se refere é de 3 meses, no mínimo
Nota: Outro fruto que poderemos utilizar são ameixas, por exemplo.
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