Um dia fiquei retida na reflexão de um actor... dizia ele, conversando com outro: "peguei numa fita métrica, marquei nela a esperança de vida e, na mesma escala, os anos que já vivi. Chego à conclusão que vivi mais do que ainda poderia viver!"
Na verdade eu nunca tinha feito aquele exercício!
E, ao fazê-lo, também eu tenho de concluir que, não estando ainda perto da esperança de vida que me atribui, também me faltam apenas alguns passinhos para chegar ao fim desta minha caminhada por aqui. No entanto, ao olhar para os passitos já dados só posso concluir que aqueles foram alicerçados naquilo que considero, e é, o mais importante: o Amor. Nesta afirmação, por favor, não coloquem um simples rótulo de "romântica", o Seu Amor é muito mais profundo e está nas mais pequenas coisas com que nos cruzamos em cada segundo da nossa vida, mesmo naquelas que não nos são agradáveis.
A família é o que considero mais importante por isso talvez possam vir a encontrar não só a minha participação mas também a participação da minha família que, pela Sua graça, tem estado ao meu lado ao longo da minha caminhada. Uma caminhada que, como qualquer outra, nem sempre tem sido fácil. A minha família vai muito para além da consanguinidade e começou com uma "equipa" maravilhosa, retratada aqui através do bolo de laranja que sempre deliciou a família e os amigos e que se tornou um símbolo gravado na memória e no palato de todos nós.
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| desembrulhar com cuidado. Sentir o doce odor, e saborear o Bolo da Tia Rosa |
o Bolo da Tia Rosa era embrulhado efectivamente assim
E a receita tem...muitos anos!
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| A tia Rosa (minha mãe) nasceu em 1920 e o Jaime, o outro elemento da equipa e meu pai, nasceu em 1919... assim esta receita ficou gravada neste papel em... |
2011 Abril
