quiche de salmão com espinafres e sorrel

Resolvi dedicar est post à Susana, não porque a receita que aqui partilho tenha sido apresentada no seu blog mas porque a Susana fala sempre da sua horta com muito carinho. Assim, quando vi, e experimentei, a sorrel,  achei interessante "fazê-la viajar" até aos Açores e deixá-la crescer na horta da Belina da Ilha JJ
Mas como é que a sorrel chegou à minha vida??


nome científico: rumex acetosa
Sorrel é também conhecida como erva azeda ou azedinha.
É frequentemente considerada como salada verde ao invés de uma erva, 
mas, na verdade, é ambas:salada e erva
fonte: folheto da  aromáticas vivas

Fui ao supermercado e deparei-me com uma erva que desconhecia, estava aguçada a minha curiosidade. A acrescentar a isso o supermercado adicionou duas técnicas de marketing: a erva azeda poderia ser gratuita se se comprasse mais outras duas aromáticas e um pequeno folheto de apresentação que continha uma sugestão de aplicação da sorrel.

Resisti à  primeira técnica de marketing. Mas, a segunda teve em mim  um chamamento que completou o meu impulso em experimentar coisas novas.

Aqui fica a receita que vinha no folheto distribuído, já com a aprovação de várias pessoas que comeram uma fatia e que gostaram bastante da combinação.

Acrescento apenas uma nota: Como o Mel gosta de aromáticas  e outras plantas coloquei o vasinho no frigorifico com a sorrel que sobrou e que pretendo dar outros usos,  já lá está à oito dias e as folhas mantêm-se bem verdinhas (sim, a terra está hidratada)

Quiche de salmão com espinafres e sorrel

Ingredientes
  • 600g de salmão em filetes
  • 1 caldo de peixe
  • 250g de espinafres
  • 250g de sorrel fresca
  • 2 pacotes de natas  (utilizei 200ml de frescas e 200ml de soja)
  • 6 ovos
  • 3 dentes de alhos
  • 2 colheres de sopa de azeite
  • Noz de moscada
  • Pimenta
  • sal
  • 1 massa tenra ou folhada (utilizei folhada, de compra)
  • 100g de queijo gruyère (não coloquei)



Preparação:
  1. Cozer o salmão  em água com o caldo de peixe, durante 8 min, e reservar.
  2. Cozer os espinafres e a sorrel , escorrer bem e saltear, numa frigideira, com os dentes de alho com o azeite
  3. Forrar  uma forma de tarte com a massa escolhida (neste caso foi a folhada) e picar com um garfo.
  4. Encher o fundo com salmão cozido, desfeito em pedaços
  5. Bater os ovos com as natas, uma pitada de noz de moscada, pimenta e sal. Adicionar os espinafres e a sorrel  anteriormente salteados, mistubem e verter na tarteira.
  6. Polvilhar com o queijo (não fiz)





um gelado de morango numa tarde de 40º


Como sabem eu não acredito em coincidência.
Ontem fiz um gelado de morango, porque o calor prometia e a Maria João vinha sentar-se à mesa para falar de um blogue cuja concepção lhe anda a fervilhar na cabeça. Não sei muito de blogues mas saber alguma coisa, nem que seja ínfima, e não ensinar/partilhar não faz qualquer sentido, para mim.
Depois de ter feito o gelado fiquei a olhar e pensei que poderia fazer ainda outras coisas, deixando esta opção como isso mesmo: uma opção.
Esta manhã o telefone tocou e, de uma forma cerimoniosa, a Maria João referiu que provavelmente não viria dado que tinha trazido o filho para o local de trabalho e... adivinhando o seu "problema", brinquei com ela e "autorizei" que o seu rebento a acompanhasse!!
Claro que ainda não tinha desligado o telefone já estava a entender porque é que eu  tinha feito um gelado ontem!!!

Depois de ter perdido a vergonha, aquela a que normalmente as crianças têm, os olhitos do Gonçalo brilharam com a proposta  de lanche que lhe fiz. E se houvesse qualquer dúvida o seu sorriso apagá-la-ia para sempre.

À saída referiu:
- Muito Obrigada, gostei mesmo muito...
(confesso que fiquei genuinamente contente com a observação)

o sorriso do Gonçalo

A receita deste Gelado encontrei-a na Flagrante Delicia, provavelmente quando a repetir diminuirei a quantidade de açúcar (não sei é se "os Gonçalos" acharão piada a esta decisão)


Gelado de Morango

ingredientes:
  • 400g de morangos (limpos)
  • 500ml de natas (utilizei 400ml, 2 pacotes de nata fresca)
  • 275 g de açúcar (para a próxima diminuirei a quantidade)


.
Preparação:
  1. Num liquidificador misture o açúcar com os morangos
  2. Bate as natas até ficarem firmes
  3. Envolva uma parte das natas, cerca de  1/3, com a mistura obtida em 1.
  4. Envolver as restantes natas, evitando que se perda o volume.
  5. colocar num recipiente para levar ao congelador
  6. Consumir num prazo não muito superior a  3 dias
PS: Este Gelado foi também feito na Oficina das Papitas, já com menos açúcar mas...a Maria acrescentou uma cobertura de ganache ih ih ih

Creme de poejo


A Lena tem uns olhos claros que riem mais do que o seu sempre largo e franco sorriso, é assim que eu sempre a visualizo.
Há ainda uma outra particularidade: a Lena e eu fazemos anos no mesmo dia, por norma é sempre ela que se lembra primeiro e dá-me os parabéns!
Agora vou passar a referenciar a Lena também por esta maravilhosa sopa que se faz em três tempos e que é verdadeiramente deliciosa.

Estávamos a conversar sobre poejo quando a Lena digitou:

- Com poejo só conheço sopa…
- Qual?!
- 3 cenouras, 3 courgettes, um ramo de poejo
- Só isso??
- Podes também juntar ervas aromáticas (tomilho, orégãos), mas não muitas para que o sabor do poejo prevaleça.
- ok… acho que vou experimentar e depois digo-te J
- Se achares que ficou muito grossa podes ainda acrescentar leite magro

Não acrescentei leite, nem especiarias. Mas que, esta sopa,  ficou uma autêntica delícia, lá isso ficou J
E… o prometido é devido…

Aqui estou eu, Lena, a dizer-te o resultado (a ti e a meio mundo - ih ih ih)!

Obrigada , pela receita J, devolvo-te um largo sorriso e... como sei que gostas de cantar aqui fica um pequena lembrança, espero que gostes.

P.S.: Já estou a imaginar o Quim a ir buscar a viola para te acompanharJ

Robalo assado com legumes



Robalo Assado com legumes


ingredientes

  • 4 batatas
  • 4 robalos
  • 1 limão (sumo)
  • 1 beringela
  • 2 tomates
  • 4dentes de alho
  • 1 cebola roxa
  • 1 dl de vinho branco
  • sal
  • pimenta
  • oregãos secos
  • salsa (coloquei coentros)
Preparação
  1. Tempere os robalos, por dentro e por fora, com sumo de limão e sal.
  2. Coloque algumas rodelas de cebola no fundo do pirex e disponha os robalos por cima
  3. à volta coloque as rodelas de batata, beringela e tomate. 
  4. Coloque os alhos picados os oregãos e os coentros, bem como a restante cebola, por cima dos robalos
  5. regue com o vinho branco e o azeite e leve a assar
  6. Corrija o sal se necessário 
Fez uma óptima refeição e ainda deu para a marmita!

fonte de inspiração:: Mulher Moderna nº 35 Abril 2012




O esparguete à Bernardo

Acho que vai ser assim que este esparguete vai ser conhecido cá em casa!
Sim, esta marmita tem sugestão de “Chef” Bernardo, mas este amigo aprendeu a sua confecção com o  Chakall!

Quando a minha amiga Lena vem cá é sempre um excelente motivo para um cafezinho e para colocar a conversa em dia, conversa boa nunca se esgota. 

Desta vez juntou-se a nós o Bernardo. E, no meio de muita risada, e de assuntos mais sérios, surgiu a culinária, com os inevitáveis comentários à volta de uma foto sua, de turbante!!

O Bernardo tem uma admiração acentuada pelo Chakall  e perante o meu ar reticente resolveu, de imediato, dar uma visão de quem já teve oportunidade de privar com o cozinheiro e de começar a descobrir a pessoa que ele é. E...não demorou muito a receber um mail com uma das receitas faladas neste encontro de amigos.

A receita é muito simples, económica e com um  resultado muito interessante.

Aqui fica este apontamento, conseguido apenas esta semana dado que só agora duas situações que levaram à inevitabilidade da confecção desta marmita: uma sobra de esparguete e um resto de broa de milho.

esparguete à Bernardo

ingredientes:
  • esparguete (como vos disse aproveitei o que sobrou de uma refeição e que tinha sido cozido em água abundante, com uma cebola, coentros e cravinho - e onde tinha adicionado uma noz de margarina)
  • Broa de milho (aproveitei um resto de broa piquei-a com alho fresco e fritei-a em azeite)
  • queijo chèvre
  • nozes picadas

Preparação:

como já estão a antever. a preparação é super simples:
  1. Num ralador/picador e reduz-se a broa a granulos, juntamente com dentes de alho. 
  2. Leva-se ao lume, com um pouco de azeite, para fritar
  3. ao esparguete junta-se a broa, o queijo e as nozes e...
  4. mistura-se tudo!
É francamente agradável esta marmita crocante.

ObrigadaJ



Bolo de amoras e maçã

"Gostas de amoras??? Vou dizer ao teu pai que já namoras!"

Repetíamos esta "ladainha" vezes sem conta, sem aguardar qualquer resposta (pelo menos que eu me lembre). O muro do carreiro que nos levava  das casas de férias dos meus avós paternos à da minha tia Adelaide estava coberto de silvas e as baguinhas pretas, muito escuras denunciando o doce, tornavam-nos destemidas  e imunes às eventuais picadas que a planta nos pudesse dar.
E lá íamos, eu e a minha prima Josefina, pulando, catarolando e sobretudo saboreando aquele fruto negro, miudinho, de um doce cativante. 

"Gostas de amoras??? Vou dizer ao teu pai que já namoras!!"


Bolo de amoras e maçã

Vi este bolo na BBC e resolvi fazer umas adaptaçõs que ficaram muito boas, no nosso ponto de vista. Aqui fica as a receita


ingredientes

  • 250g de farinha integral
  • 175g de manteiga sem sal
  • 175g de açúcar mascavado light
  • 2 colheres de sopa de açúcar refinado
  • 1/2 colher de sopa de canela
  • 1 maça reineta, pequena
  • 3 ovos do campo
  • raspa de uma laranja
  • 1 colher de sopa de fermento
  • 225g de amoras
Preparação
  1. misturar, com os dedos, até formar pequenos granulos, o açúcar mascavado, a manteiga e a farinha
  2. retirar para um recipiente à parte cerca de 5 colheres de sopa da mistura feita 1. A esta mistura juntar a canela e as duas colheres de açúcar refinado. Reservar.
  3. picar a maçã em pequenos pedaços e juntar ao restante preparado feito em um.
  4. juntar os ovos e o fermento e misturar bem
  5. partir as amoras em duas e envolver no preparado
  6. colocar numa forma rectangular, devidamente barrada e polvilhada de farinha
  7. cobrir o topo da massa com o preparado que tínhamos reservado em 2.

Gelado de chocolate negro, com sabor a limão



"Os Dias de Verão", 


Os dias de verão vastos como um reino

Cintilantes de areia e maré lisa

Os quartos apuram seu fresco de penumbra

Irmão do lírio e da concha é nosso corpo


Tempo é de repouso e festa
O instante é completo como um fruto
Irmão do universo é nosso corpo

O destino torna-se próximo e legível
Enquanto no terraço fitamos o alto enigma familiar dos astros
Que em sua imóvel mobilidade nos conduzem

Como se em tudo aflorasse eternidade

Justa é a forma do nosso corpo


(Ansiando pelos dias de Verão)


Gelado de chocolate negro, com sabor a limão

Do Baking, de Dorie Greenspan o Grupo Dorie às Sextas lançava mais um desafio, sob a tradução de Patrícia Vilela, uma das gestoras do Projecto. O desafio, que incluía a receita, referia o seguinte:

Creamy dark chocolate sorbet (p.431): 
O sol já tinha aparecido e as páginas dos gelados a chamar por mim! :) Vamos experimentar um sorvete com consistência de gelado? Vamos?!?...  1 chávena de leite
1 chávena de água
3/4 de chávena de açúcar
+/- 200g de chocolate meio amargo picado 
 Misturar todos os ingredientes numa caçarola de fundo grosso.Colocar a panela em lume médio e deixar ferver, mexendo sempre.Diminuir a temperatura e deixar ferver por 5 minutos, mexendo de vez em quando.
Despejar a mistura numa tigela refratária e levar ao frigorífico para gelar.Deitar a mistura numa sorveteira e proceder de acordo com as instruções do fabricante.
 Congelar pelo menos 2 horas, ou até que esteja firme o suficiente.
NOTA: se não tiverem sorveteira, podem retirar o sorvete do congelador de 30 em 30 minutos e bater (com batedeira ou varas de arame), para evitar cristais de gelo. ;)

Eu acrescentei raspa de limão e utilizei chocolate a 70%.  



Licor de Poejo - Convidei para Jantar John Stott

A decisão de aceitar a sugestão da  Carla , neste projecto da Ana, passa também pelo facto de saber que o autor contemporâneo que "convidei para jantar" gostava de passar por Portugal, onde, para além de saborear a companhia de amigos, também recarregava baterias num dos seus hobbies prediletos, a observação de aves


imagem da internet
Conheci John Stott  no  Grupo  universitário que frequentava, todos o liam  e o comentavam. No entanto, eu não tinha a noção do número de livros que já tinha escrito, na presente data muito perto dos cinquenta, nem  tinha lido nenhum dos seus inúmeros artigos e, muito menos, que ia ser referenciado, em 2005, pela revista Time como uma das 100 pessoas mais influentes do mundo.

O que me levou até John Stott, não foi o facto de ele ter sido mencionado várias vezes na revista Time, no Telegraph, ou em qualquer outra imprensa da actualidade ou até mesmo o facto de ter ser condecorado pela Rainha Isabel II. O que me levou até Stott foi o estimulo que me provocava as suas observações e, sem sobra de dúvida, também a sua figura simples e afável, característica que por norma encerram todas as pessoas que possuem uma enorme inteligência e uma riqueza interior fascinante.

Comecei a ler os seus livros por um título, também ele apelativo: “Crer é também pensar”. Em determinado ponto deste livro pode ler-se:

 “fé não é credulidade…ser crédulo é ser ingénuo, completamente desprovido de qualquer    critica, sem discernimento, até mesmo irracional… …é um grande erro supor que fé e a razão são incompatíveis. A fé e a visão são postas em oposição, uma à outra, nas Escriturasmas nunca a fé e a razão. Pelo contrário, a fé verdadeira é essencialmente racional, porque se baseia no carácter e nas promessas de Deus.
…Fé não é optimismo.  Fé é uma confiança racional, uma confiança que, em profunda reflexão e certeza conta com o facto de que Deus é digno de todo o crédito.
 …Assim, pois, a fé e o pensamento caminham juntos, e é impossível crer sem pensar. CRER É TAMBÉM PENSAR. (sic)
Poderia continuar a partilhar convosco um pouco mais. Mas, opto por vos deixar aqui  a oportunidade de, caso não conheçam, descobrirem John Stott... quem sabe se não se sentem tentados a ir até Londres e a visitarem o Instituto que fundou e de que foi presidente... 

Para este jantar um licor especial:


Licor de Poejo

Ingredientes

  • Poejo
  • 1litro de aguardente (boa qualidade)
  • 1 Kg açúcar
  • 1 litro de água
  • Tempo (o ingrediente mais importante para o sucesso J)


Preparação:
  1. Deixar o poejo secar durante 2 ou 3 meses
  2. Cortar aos pedaços e deixar em infusão em aguardente (não encher totalmente o frasco). O tempo de efusão é sensivelmente dois meses (num local sem luz)
  3. Levar a água e o açúcar ao lume e deixar ferver até fazer bolhinhas e espuma à tona
  4. Retire do lume  e deixe arrefecer
  5. Quando estiver completamente frio, deite a infusão de aguardente e poejo, previamente coada
  6. Provar...se achar que está muito forte...pode juntar mais a água e açúcar (depois de preparado como se refere em 3).


estiveram à mesa todos estes escritores

Nota: 
Este magnifico Licor só foi possível graças a duas colegas minhas:

a) Celeste Miguel, que partilhou a receita da sogra;
b) Custódia Soares que, num dos seus fins de semana por terras Alentejanas (Safara) colheu o poejo indispensável

A ambas o meu  obrigada JJ



Chiffon de limão com framboesas - para aniversários de pessoas especiais

Se há bolo que me conquistou foi este, vi-o já faz talvez dois ou três anos, no blog da Margarida. Na altura estava a preparar uma festa surpresa para o aniversário da minha mãe e tinha de ter uma ementa especial, este bolo preenchia sem dúvida todos os requisitos, tanto mais que a minha mãe gosta do sabor do limão.
Havia, no entanto, um "problema" eu não encontrei, nem sabia o que era, um dos ingrediente...o cremor de tártaro! Mas, de uma forma paciente e didáctica, a autora do Figo Lampo explicou-me que poderia encontrar  o "cremor de tártaro", por exemplo, nas farmácias! 

Este ano havia uma outra festa importante na minha família. A minha prima Margarida fazia 18 anos e a Josefina, sua mãe, também festeja o aniversário no dia imediatamente a seguir. O bolo estava mais do que decidido, este bolo especial tinha de ter uma segunda edição.

Antes de vos mostrar o resultado final deste bolo tenho deixar aqui um agradecimento especial à Margarida, à Moira e à minha colega e amiga Fernanda por terem mostrado uma disponibilidade imediata para me fazerem chegar o "famoso" cremor de tártaro.

Chiffon de limão com frambroesas
(tendo em conta o número de convidados dupliquei a receita inicial - as quantidades que apresento são as do Figo Lampo)

Foto de Paulo Catroga
ingredientes

para o bolo:
  • 8 ovos, claras e gemas separadas
  • 60ml de óleo
  • 3 colheres de sopa de sumo de limão (espremido na hora)
  • 1 colher de sopa de raspa do limão
  • 80ml de água
  • ½ colher de chá de cremor tártaro
  • 240g de açúcar
  • 245g de farinha 
  • ½ colher de chá de bicarbonato de sódio
  • ½ colher de chá de sal
para o recheio (mousse de chocolate branco e limão)
  • 100g de chocolate branco picado
  • 180ml de natas
  • 1 clara de ovo
  • 1 colher de sopa de açúcar
  •  raspas de ½ limão
  • 1 colher de sopa de sumo de limão
  • 1 chávena de framboesas frescas
para a cobertura (chantilly) e decoração:
  • 1 pacote de natas frescas geladas
  • 4 colheres de sopa de açúcar
  • raspas de chocolate branco
  Preparação

do bolo


Foto de Paulo Catroga


Pré-aqueça o forno a 180ºC.
Forre o fundo de duas formas redondas de 22cm com papel vegetal (não as unte) - utilizei uma forma quadrada de 30x30 cm (duas vezes)
Numa tigela média, misture as gemas, o óleo, o sumo e as raspas do limão e a água.
Numa outra tigela bata as claras com o cremor tártaro em velocidade média até espumarem. Junte aos poucos 100g do açúcar e continue a bater até formar picos moles.
Peneire a farinha, o açúcar restante, o bicarbonato e o sal numa tigela bem grande. Misture. Faça um buraco no centro e despeje dentro a mistura de gemas. Envolva bem. Junte ¼ das claras batidas e misture de baixo para cima, levemente, para dar leveza à massa. Adicione as claras restantes e misture delicadamente. Divida a massa pelas duas formas e leve ao forno por 16 minutos ou até que um palito inserido no centro de cada bolo saia limpo.
Tire os bolos do forno, deixe-os arrefecer completamente e desenforme-os (se necessário passe uma faca nas laterais das formas e inverta-as para soltar os bolos).
Retire o papel vegetal com cuidado.



do recheio


interior do primeiro bolo que fiz

 - o do aniv da minha mãe, em Jan 2010

Para o recheio derreta o chocolate com 1/3 das natas em banho-maria. Misture até obter um creme brilhante. Retire do fogo, junte o sumo de limão e misture bem. Reserve até que esteja à temperatura ambiente.Bata as restantes natas com as raspas de limão em chantilly. Reserve. Numa outra tigela bata a clara com o açúcar até obter um merengue brilhante e firme.
Misture o merengue ao creme de chocolate branco e envolva delicadamente. Junte o chantilly e mexa rapidamente – não misture demais para não arruinar a textura da mousse. Mantenha no frigorífico até a hora de usar.



da cobertura

Para a cobertura bata as natas com o açúcar em chantilly.

     da montagem:

coloque um dos bolos no base de servir. Espalhe o recheio sobre ele e cubra com as framboesas. Coloque o segundo bolo por cima e cubra o topo e as laterais do bolo com o chantilly. Com ajuda da espátula forme pequenos picos sobre toda a cobertura. Pincele os rebordos do prato com um pouco de chantilly e polvilhe com raspas de chocolate branco até os cobrir por completo. 
Leve ao frigorífico até à hora de servir.
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