Um Presente no Natal


Lembram-se da receita da Paracuca? E da "nossa" conversa à mesa, no marmitanço do Natal do ano passado?

Pois é... este Natal todas fomos presenteadas  com  um potinho da genuína Paracuca, feita pela nossa amiga Fernanda .

Se ainda vos falta oferecer um miminho aqui fica a sugestão deliciosa.

A receita está aqui:




a todos um Feliz Natal




Bolo Doce de Espinafre

Há palavras que nos beijam Como se tivessem boca. 
Palavras de amor, de esperança, 
De imenso amor, de esperança louca. 

Palavras nuas que beijas 
Quando a noite perde o rosto; 
Palavras que se recusam 
Aos muros do teu desgosto. 

De repente coloridas 
Entre palavras sem cor, 
Esperadas inesperadas 
Como a poesia ou o amor. 

(O nome de quem se ama 
Letra a letra revelado 
No mármore distraído 
No papel abandonado) 

Palavras que nos transportam 
Aonde a noite é mais forte, 
Ao silêncio dos amantes 
Abraçados contra a morte. 

Alexandre O'Neill, in 'No Reino da Dinamarca'


Este poema foi-me relembrado pela Clara, no dia da poesia... sim, já faz tempo. Guardei-o para uma ocasião especial como esta.

O bolo que trago aqui hoje também está carinhosamente descrito no blog de outra pessoa amante da poesia... a Ilídia

A única alteração que fiz, digamos antes que foi uma omissão, foi na cobertura - não o coloquei a cobertura de chocolate.
Ah! Uma outra coisa, aliás duas: fiz o bolo na boa maneira tradicional, sem a amada Bimby da Ilídia. E, não tive a preciosa ajuda do Manel.



Bolo doce de espinafres

Ingredientes:
6 ovos
3 chávenas de açúcar
3 chávenas de farinha
150 g de espinafres cozidos e moídos (cozi-os a vapor)
1 chávena de leite (por não ter leite no momento,também já fiz com iogurte e ficou bom)
1/2 chávena de óleo vegetal
1 colher de sobremesa de fermento





Preparação:

Cozer os espinafres a vapor e deixar arrefecer.

Separar as gemas das claras e colocar em tigelas diferentes.

Bater as claras em castelo, bem firme.

Numa taça, misturar as gemas com o açúcar, até ficar num creme amarelo pálido.

Num recipiente juntar o leite, o óleo e os espinafres e triturar tudo com a varinha mágica.
Juntar este preparado  às gemas e ao açúcar que acabámos de mexer e envolver tudo.
Adicionar a farinha e o fermento e, depois de bem incorporada, juntar as claras em castelo, incorporando suavemente. 

Untar uma forma de buraco, com manteiga, e polvilhei-a com farinha. 
Colocar a massa na forma e levá-la ao forno, previamente aquecido 
Deixei cozer cerca de 40 minutos. 

Para confirmar a cozedura, fiz o  teste do palito: quando este saiu seco, retirei o bolo do forno.

Não fiz a cobertura de chocolate, mas aqui está a que retirei do blog Acre e Doce (a recita é para utilizar uma Bimby, mas também pode ser feita de forma tradicional)

Cobertura:

40 g de margarina
70 g de açúcar
40 g de chocolate em pó
40 g de leite


Coloquei todos os ingredientes no copo e programei 8 minutos/ varoma/ velocidade 2.

A Buika e o Pão de Batata-Doce e Courgette


Já fazia algum tempo que queria dar uma escapadinha por isso o desafio da Clara chegou na hora certa. Comprados os bilhetes com meses de antecedência lá estávamos num concerto que se disse de foi classificado de arrebatador.
Eu, por mim, tenho de confessar, estava a pensar ver uma  outra Buika, mas quiçá o erro está em mim!

Valeu-me o protesto para sair, ver pessoas que gosto e fazer uma nova receita, que foi do agrado das duas casas onde foram saboreadas.


Pão de Batata-Doce e Courgette
(a Ginja, onde vi a receita, fez a adaptação do livro As Receitas da Mafalda, de Mafalda Pinto Leite)




2 chávenas de puré de batata-doce assada
3/4 chávena de curgete ralada com casca
2 colheres (sopa) de coco ralado
4 ovos batidos
2 colheres (sopa) de mel ou maple syrup
2 colheres (sopa) de azeite
1 chávena de farinha de trigo
1 chávena de farinha de espelta
2 colheres (chá) de fermento
1 pitada de sal
2 colheres (sopa) de pevides de abóbora


Preparação

Pré-aquecer o forno a 180ºC. Forrar uma forma de bolo inglês com papel vegetal antiaderente e reservar.
Numa taça colocar a polpa da batata-doce assada, a curgete ralada (e bem espremida), o coco ralado, os ovos, o mel/maple e o azeite. Misturar muito bem.
Juntar as farinhas, o fermento e o sal e incorporar bem.
Colocar a mistura na forma preparada, alisar a superfície da massa e espalhar as pevides de abóbora.
Levar ao forno até cozer (teste do palito), ou por uns 25-30 minutos.
Desenformar e deixar arrefecer ligeiramente antes de cortar.



Castanhas assadas com bacon e mel, num dia de magusto


Hoje foi dia de magusto no local de trabalho. Os momentos de pausa são sempre bem acolhidos e ao que tudo indica os vários serviços do edificio aderiram, cada um por si, à pausa para "magustar".

A receita que vi na Ilídia era excelente, tinha um toque gourmet mas era também de uma simplicidade que me cativou.

A primeira fase foi feita no forno de casa mas a segunda recorri à velhinha cloche, ou patusca - como lhe queiram chamar - e completei a receita mesmo ali, em cima de uma das secretárias!

E os colegas que provaram aprovaram!!


Castanhas assadas com bacon mel

castanhas
bacon
mel

dar um golpe nas castanhas e levá-las ao forno para assar (não assar demasiado, apenas até se conseguir sair a casca)

Enrolar as castanhas no bacon, prender com um palito e pincelar com mel

Levar ao forno até o bacon ficar tostadinho



Sweet Potato Biscuits



As Dories tiveram mais um desafio tirado do livro Baking: From My Home to Yours. Com a preciosa ajuda da Susana Figueiredo, tivemos a tradução da receita:


Sweet potato biscuits 
(pág 26)

ingredientes

  • 2 chávenas de farinha
  • 1 colher de sopa de fermento
  • 1 colher de chá de sal
  • 1 pitada de canela ou de noz moscada (opcional)
  • 2 colheres de sopa rasas de açúcar amarelo
  • 90 gramas de manteiga cortada em pedaços
  • 1 chávena de puré de batata doce* (ou ínhame)
    *no original são pedidas 2 latas de 425 gramas de batata doce (nunca vi à venda), mas a Dorie sugere e alternativa o uso da batata fresca, cozida e em puré, ou ínhame.




Preparação

Centrar uma grade no forno e pré-aquecê-lo a 220ºC. Escolher um cortador de bolachas redondo entre 5 e 5,7 centímetros e forrar um tabuleiro com papel vegetal ou com um tapete de silicone.
Misturar a farinha, o fermento, o sal e a canela ou noz-moscada numa taça. Juntar o açúcar e mexer bem, de modo a que não haja torrões. Juntar os pedaços de manteiga, misturá-los com a farinha e, com os dedos ou com o processador de alimentos, transformar a manteiga pedaços entre o tamanho de uma ervilha e de flocos de aveia. Juntar puré de batata e, com um garfo, misturar os ingredientes com cuidado até formar uma massa suave. Mantendo a massa na taça, amassá-la muito ligeiramente com as mãos, dando-lhe cerca de 3 ou 4 voltas apenas, de modo a ficar uniforme.
Polvilhar levemente com farinha uma superfície de trabalho, deitar a massa, polvilhá-la também com um pouco de farinha e espalmá-la com as mãos ou estendê-la com um rolo até uma espessura de 1,25 cm. É importante não trabalhar excessivamente a massa.
Cortar tantos bolinhos quanto for possível, de modo a aproveitar ao máximo a massa (numa segunda rodada de corte, já não ficarão tão leves, pelo que a massa deverá ser trabalhada o mínimo possível). Transferí-los para o tabuleiro e levar ao forno entre 14 e 18 minutos, até estarem altos e bem dourados. Deixar arrefecer entre 10-15 minutos antes de servir.

O Bolo de Banana, que andava a namorar

Este video, que hoje partilho convosco, foi-me sugerido por uma amiga, Alba Calvo, que vive em terras de Espanha. 





Bolo de Banana

Já fazia algum tempo que andava a namorar este bolo e hoje foi o dia!

A receita que a Ilidia o adaptou foi a da Martha Stuart. Obrigada por esta sugestão, Ilídia, hoje o café vai saber melhor!

Experimentem e digam se não tenho razão :)




Ingredientes:
2 chávenas de farinha
1 1/2 colher (de chá) de fermento para bolos
1 colher (de chá) de bicarbonato
3/4 colher (de chá) de sal
3/4 chávena de açúcar
1/2 chávena de manteiga derretida
1/2 chávena de leite
2 ovos (separei as gemas das claras)
1 colher (de chá) de extrato de baunilha
2 bananas bem maduras (as minhas já estavam castanhas)
Açúcar mascavado escuro para polvilhar o bolo


Preparação:
Aquecer o forno a 180 graus. 
Numa tigela grande, misturar a farinha, o fermento, o bicarbonato, o sal e o açúcar. Acrescentar a manteiga derretida e mexer, até esta estar bem incorporada. Juntar metade do leite e mexer.
Numa tigela à parte, misturar o restante leite com os ovos (separei as gemas das clara e bati em castelo estas últimas - as claras em castelo foi o última coisa a entrar na tigela e foram envolvidas no preparado) e juntar à mistura anterior, bem como a baunilha e as bananas esmagadas. 
Forrar uma forma de bolo inglês com papel vegetal (ou untá-la e enfarinhá-la), colocar a mistura, polvilhar com açúcar mascavado e levar ao forno, cerca de 35 a 40 minutos (fazer o teste do palito: espetar um palito no centro do bolo; quando este sair seco, o bolo está cozido). Deixar arrefecer e desenformar. 

Blueberry-brown sugar plain cake

Já faz tanto tempo que não venho aqui para partilhar convosco as minhas experiências. Desta vez tinha dois motivos de peso: o Grupo da Dorie tinha lançado outro desafio e o resultado só poderia ser oferecido à Rita.

O problema é que não o fotografei, depois de o cortar… valeu-me o telemóvel!



Blueberry-brown sugar plain cake 
(p.36 traduzida por Susana Figueiredo)

1 1/3 chávenas de farinha
2 colheres de chá de fermento
1/2 colher de chá de canela (opcional)
1/8 de colher de chá + 1 pitada de sal
2 ovos grandes, separados
115 gramas de manteiga sem sal, à temperatura ambiente
1 chávena rasa de açúcar mascavado
1/2 chávena de leite gordo
450 gramas de mirtílios, de preferência frescos (se for dos congelados, não descongelar) - eu usei frescos
Açúcar em pó para polvilhar

Pré-aquecer o forno a 190ºC e centrar a grade. 
Untar generosamente com manteiga uma forma rectangular de 18x28 cm (pode ser um pyrex). 
Peneirar em simultâneo a farinha, o fermento, a canela e 1/8 colher de chá de sal. 
Numa batedeira de pé ou com uma batedeira manual, com as pás para claras, bater as claras em castelo com uma pitada de sal. Se se usar uma batedeira de pé, mudar as claras para uma taça limpa. 
Mudar as pás para as de massa e bater o açúcar com a manteiga na velocidade média até ficarem creme. Juntar as gemas e bater por mais dois minutos. 
Reduzir a velocidade e acrescentar metade dos ingredientes secos, depois o leite e por fim o resto dos ingredientes secos, fazendo cada adição assim que a anterior esteja incorporada.
Com uma espátula de borracha, misturar cerca de 1/4 das claras em castelo, de modo a deixar a massa mais leve. Envolver gentilmente o resto das claras e, por último, os mirtílios.
Deitar a massa no tabuleiro untado e levar ao forno durante 35-40 minutos, ou até estar dourado e cozido por dentro. Deixar arrefecer no tabuleiro durante 30 minutos. Desenformar, polvilhar com açúcar em pó e servir morno.
Pode servir-se cortado em quadrados, simples ou com doce de mirtílio, nata azeda ou crème fraîche. Aguenta 3 dias se bem embrulhado ou 2 meses se congelado.



Gelado de pêssego

Ainda  agora estava a ler o comentário da Lenita ao meu post da pescada pescada na minha marmita e estava a pensar que preguiça é pouco, pelo lado que me toca!
Na verdade também tenho andado muito atarefada com o L de linfa e tenho descorado a cozinha, peço desculpa por isso. 
Mas... a Martha Stewart inspirou-me com este gelado que tem a vantagem de não ser necessário a máquina de gelado (nem de se mexer qdo ainda não está congelado)

Gelado de Pêssego

Fiz uma dose reduzida utilizei apenas:

  • 1 lata de leite condensado
  • 3 pêssegos médios/grande maduros



Preparação  
  1. descascar os pêssegos e retirar o caroço
  2. colocar os pêssegos numa liquidificadora e adicionar o leite condensado
  3. colocar a mistura num recipiente e levar ao congelador para solidicar
  4. saborear com prazer

Pescada na minha marmita

"Não sobrecarregue o hoje com os arrependimentos de ontem, nem o estrague com os problemas de amanhã." 
 Max Lucado


Desculpem, tenho estado ausente... poderia encontrar mil e uma desculpas mas não o irei fazer!

Ontem ao prepara a minha marmita decidi que tinha de fazer um esforço (eu estou a dizer esforço, não estou a dizer sacrifico) e fotografar a minha marmita de hoje, já que o cheirinho inundava as minhas narinas.

Hoje leve para o meu almoço, para além da salada e da frutinha, pescada no forno.

A receita não foi extraída dos meus muitos livros, preguicei e não me apeteceu!

mas com:
  • Pescada (duas postas, para que sobre para outra refeição)
  • batatas de olho de perdiz (três)
  • alho francês (apenas dois dedos da parte branca)
  • cebola (uma)
  • courgette (1/2)
  • azeite
  • 125ml de natas
  • sal
  • louro (uma folhinha)
fiz assim:
  1. Cortei em rodelas finas a cebola, a corgette, o alho e o alho francês. Juntei uma pitada de sal e azeite e levei ao lume até alourar
  2. Cozi a pescada, juntamente com as batatas e um pouco de sal
  3. Quando as batatas e a pescada já estavam cozidas escorri a água e parti as batatas em cubinhos. Libertei a pescada das espinhas.
  4. num tabuleiro coloquei as batas, a pescada em pedaços e, por cima o preparado resultante do ponto um
  5. reguei com o pacote de natas e levei ao forno
  6. o cheiro é delicioso...
Acho que a minha marmita via estar de chorar por mais (mas não posso... é que logo tenho Pilates Clinico e não convêm ir de barriguita cheia J J JJ J J




frango, na minha marmita





Frango, na minha marmita

Ando sem tempo para o que quer que seja por isso, ontem à noite, temperei uma perna de frango para poder levar amanhã na minha marmita. Aqui fica a forma como fiz e também o video que podem ver, acima.
Espero que gostem

ingredientes
  • 1 coxa de frango
  • 2 dentes de alho muito picado
  • 2 rodelas de limão
  • 1 raminho de salsa
  • 1 colher de sobremesa de mel
  • sal
  • pimenta
  • 1 colher de chá de margarina
  • 1 colher de sopa de azeite




preparação
  1. deixei temperado de um dia para o outro com: alho, limão, salsa, pimenta e sal
  2. coloquei no tacho, com a margarina e o azeite e deixei em lume muito baixinho (não tapei totalmente o tacho)
  3. quando estava quase pronto juntei o mel e deixei a apurar um pouco mais
acho que a minha marmita vai ser deliciosa, basta sentir o cheirinho!!

Bolo de abóbora da Belina

a ilha da Belina, vista pela sua câmara fotográfica

Quem conhece a Belina sabe que pode encontrar excelentes sugestões no seu blog.
Quando vi este bolo decidi de imediato que não poderia deixar de o saborear, mesmo não tendo Bimby e tendo decidido que não iria fazer a cobertura!

Fiz assim, o

Bolo de abóbora da Belina:


Ingredientes:

  • 300 g de abóbora menina sem casca e aos pedaços (ralei)
  • 200 g de maçã cortada aos quartos sem caroço (já com o bolo no forno, olhei para a bancada e...esqueci-me de colocar!!!)
  • 150 g de flocos de aveia
  • 100 g de passas de uva (amoleci em vinho do Porto)
  • 1 c. de chá de canela em pó
  • 1/2 c. de chá de nos moscada, moída
  • 1 pitada de cravinho em pó
  • 380 g de açúcar amarelo
  • 5 ovos
  • 150 g de óleo 
  • 200 g de farinha
  • 1 c. de chá de bicarbonato de sódio



Preparação
  1. misturar as gemas com o açúcar
  2. juntar o óleo e mexer
  3. acrescentar os restantes ingredientes mexendo bem
  4. bater as claras em castelo bem firme e adicionar
  5. levar ao forno e testar, com a técnica do palito se está pronto
Uma verdadeira maravilha, digo eu e todos o que o provaram!




Lasanha de vitela com cogumelos



Hoje a minha dona está um pouco atarefada e triste, por isso resolvi saltar para a cozinha e pensar o que deveria fazer para  a alegrar.
agarrei num pacote de lasanha e... resolvi ver a sugestão da embalagem... decidi de imediato que lhe faria uma Lasanha de vitela com cogumelos, tanto mais que havia todos os ingredientes cá por casa.

Fiquei muito contente porque ela saboreou o meu cozinhado, e sorriu quando lhe coloquei o video que os Sijben lhe tinham envido, afinal os amigos são para isso mesmo, para nos fazer sorrir quando estamos a necessitar.





Lasanha de Vitela com cogumelos

ingredientes
  • 250g de massa de lasanha
  • 650g de carne picada
  • 250g de cogumelos laminados
  • 2 dentes de alho picado
  • 100g de cebola picada
  • 80g de bacon picado 
  • 0,5dl de polpa de tomate
  • 0,5dl de azeite virgem
  • 0,5 dl de molho bechamel
  • qb sal
  • qb pimenta moida
preparação
  1. coloque o bacon em azeite quente e deixe cozinhar um pouco
  2. junte o alho, a cebola e a carne e deixe cozinhar.
  3. refresque com vinho branco, junte os cogumelos e a polpa de tomate e deixe apurar
  4. tempere com sal e pimenta
  5. disponha a lasanha em camadas alternadas, por esta ordem: massa, carne e molho bechamel (repita o processo terminando com a massa
  6. Polvilhe com queijo da ilha ralado
  7. leve ao forno em tabuleiro tapado (180ºC 50minutos)
  8. Pode-se perfumar com poejo, antes de servir, mas isso eu não fiz




Bacalhau à Conde da Guarda

Achei interessante este video, da cantora Boggie. Na verdade todos os dias somos forçados a ser belos, quando na verdade deveriamos ser motivados a estar gratos por sermos nós.




bacalhau à Conde da Guarda
inspirado na Vaqueiro

ingredientes (4 pessoas)

  • 400g de bacalhau
  • 600g de batatas
  • 200g de cebolas
  • 3 dentes de alho
  • 100g de margarina 
  • 2,5dl de natas
  • sal
  • pimemnta
  • 2 colheres de sopa de queijo ralado (como não tinha queijo ralado e tinha umas sementes de sésamo tostadas...utilizei as sementes!)

preparação

  1. Depois de demolhado, cozer o bacalhau, em água.
  2. Retirar a pele e a espinha
  3. Coza as batatas na água do bacalhau
  4. Pique a cebola finamente, bem como os alhos e leve ao lume a alourar, na margarina
  5. junte o bacalhau ao preparado no ponto 4 
  6. Faça opuuré de batata, onde vai adicionar as natas, sal, pimenta
  7. polvilhe o preparado com o queijo ralado (neste caso com as sementes de sésamo
  8. Deite o preparado num tabuleiro untado com margarina e leve ao forno


quadrados de limão, para o trabalho de grupo!

Hoje é dia de "trabalho de grupo" por isso resolvi fazer uns quadrados de limão, já há sempre tempo para um café.





Quadrados de limão
inspiração: acre e doce

Ingredientes:
5 ovos
120 g de açúcar
raspa e sumo de 1 limão
200 g de farinha para bolos
1 colher (de chá) de fermento para bolos 




Preparação:
Bater as gemas com o açúcar, até obter uma massa fofa e esbranquiçada. Misturar a raspa e o sumo de limão. Misturar a farinha e o fermento. Envolver as claras, batidas em castelo, com cuidado, sem bater.
Levar ao forno a 180 graus. Fazer o teste do palito para verificar a cozedura. Cobrir com a seguinte mistura:
Misturar bem 100 g de açúcar confeiteiro com três colheres de chá de sumo de limão. Se necessário, acrescentar mais sumo de limão, até obter a consistência desejada.
Cortar em quadrados e servir.





Pudim de abóbora

A Ceci, uma amiga minha, escreveu no FB um texto que só poderia compartilhar (será que lhe achei piada porque também os meus pais são primos?!)

Árvore Genealógica
Os meus Avós paternos eram primos direitos (isto talvez explique alguma coisa…não sei…). O casamento entre primos direitos era uma prática comum naquela época. Até aqui, nada de novo.
O meu problema surge, quando me deu para pensar…BIG MISTAKE!!!!
Ora se eles, os meus Avós, eram primos direitos, o meu Pai e o meu Tio eram primos dos pais e primos entre si…Curioso, pensei. E continuei…Então e os filhos do meu Pai, ou seja, eu e o meu irmão? Éramos primos dos nossos Avós, do nosso Tio e até, do nosso Pai. Bem, e por afinidade, da nossa Mãe…Grande confusão!!!
Então e isto faz de mim, prima do meu próprio irmão???? Xiiii!!!! Sou irmã, madrinha de casamento, comadre duas vezes (sou madrinha da minha sobrinha e ele do meu filho), amiga no facebook, que já é praticamente um grau de parentesco e também prima??? A coisa aqui começou a piorar.
Mas o que tornou um simples casamento entre primos direitos, num autêntico flagelo, foi quando me questionei: “E eu sou o quê a mim própria??? PRIMA????” Epa, essa NÃO!!!!
Se eu já tenho dias que não me aguento, imaginem suportar-me a mim e à outra???
Em jeito de conclusão, fica aqui um conselho: EVITEM O PENSAMENTO!!!
texto de Cecília Reis 

Pudim de abóbora
inspirada na receita de Isabel Araújo

Ingredientes 

500 g miolo de abóbora limpo (sem casca nem nada)
50g coco ralado
4 ovos
400 g açúcar
1 colh (sopa) maisena
50 g margarina
Pau de canela



Preparação 

1. Com 100 g açúcar, prepare o caramelo e unte com ele o interior da forma não pequena. Este pudim é muito rentável

2. Coza a abóbora em água com um pau de canela.
Depois retire o pau de canela, escorra muito bem a abóbora e passe-a pelo passe-vite, ou varinha mágica, para uma tigela.

3. Junte ao puré de abóbora a maisena, misturada com o açúcar e o coco ralado, e depois os ovos, e a margarina derretida.

4. Mexa muito bem, deite na forma caramelizada e leve a cozer em banho-maria, cerca de 45-50 minutos ou um pouco mais, se a forma for grande. De qualquer modo, verifique sempre se está cozido com um palito.

5. Depois de cozido, desenforme só depois de arrefecer.


um mimo da Ilídia e um bolo de alfarroba

Ainda não tinha tido oportunidade de partilhar convosco um mimo que recebi no meu aniversário e que gostei muito:

Recado aos Amigos Distantes 

Meus companheiros amados, 
não vos espero nem chamo: 
porque vou para outros lados. 
Mas é certo que vos amo. 

Nem sempre os que estão mais perto 
fazem melhor companhia. 
Mesmo com sol encoberto, 
todos sabem quando é dia. 

Pelo vosso campo imenso, 
vou cortando meus atalhos. 
Por vosso amor é que penso 
e me dou tantos trabalhos. 

Não condeneis, por enquanto, 
minha rebelde maneira. 
Para libertar-me tanto, 
fico vossa prisioneira. 

Por mais que longe pareça, 
ides na minha lembrança, 
ides na minha cabeça, 
valeis a minha Esperança. 

Cecília Meireles, in 'Poemas (1951)' 


Muitos parabéns, querida! 
Espero que tenhas tido um dia em grande! 
Um abraço da amiga da Terceira e outro do "little Spider" :)

Bolo  de Alfarroba
receita do: Portugal Connosco (receitas ao balcão)


ingredientes:
  • 6 ovos
  • 3 colheres de sopa de manteiga
  • 300g de açúcar
  • 1,5dl de leite
  • 5 colheres de sopa de farinha de trigo
  • fermento
  • 200g de coco ralado
  • 4 colheres de sopa de farinha de alfarroba
  • 1 cálice de anis
Preparação
  1. bater os ovos com o açúcar
  2. junte a manteiga e as farinhas, mexendo um pouco
  3. junte o leite e o coco
  4. leve ao forno num tabuleiro forrado com papel vegetal e untado e com margarana (eu fiz numa forma redonda)

Frango com bacon e vinho branco

Confesso que quero tapar os ouvidos perante os relatos das praxes, talvez porque passo todos os dias pelas faculdades e  sempre  me interroguei sobre a alegria em tais práticas, que se prolongam até quase a um fim do ano letivo!!

Tenho evitado ler, incomoda-me muito, mas cruzei-me com o texto de uma amiga, no FB; e pedi-lhe autorização para o publicar aqui. Ela, a Célia, deu um título ao seu clamor, eu sublinharia uma parte, desse mesmo texto: 

"...  tarde demais, também, para todos nós, se não percebermos que tipo de crianças estamos a criar, inteligentes, capazes intelectualmente, mas desprovidas de valores, amor pelos outro... ... ... Mais grave: estes jovens, por serem os mais capacitados academicamente, ocuparão um dia lugares de destaque e liderança, serão políticos, médicos, juízes, farão leis e tomarão medidas"(sic)

“Com um nó na garganta”

À medida que se vão conhecendo os detalhes da tragédia do Meco, vou confirmando a ideia de que nada é tão perigoso como a eficácia sem valores.
Uma boa parte dos estudantes que hoje frequentam as nossas universidades investem a fase final da sua adolescência (essa espécie de 2ª oportunidade que a vida nos dá) quase exclusivamente na sua formação académica, deteriorando e desvalorizando todas as outras, incentivados por uma sociedade que continua a ver um curso superior como o comprovativo de que tudo correu bem e que nada mais é preciso para se ser gente.
A mim, que tive o privilégio de tirar um curso numa época em que tal ainda era para uma minoria, a universidade deu-me algumas ferramentas que ajudaram a construir o meu percurso profissional; mas que pobreza de ser e estar tão grande, se lá tivesse chegado apenas com base em saberes livrescos e notas altas! E que maior miséria seria ainda se, ao sair, apenas tivesse acumulado saber sobre saber, sem perceber nada sobre o mundo, os outros e, sobretudo, sobre mim própria.
Os próximos dias trarão debates sem fim sobre a questão das praxes (quiçá um “Prós e Contras sobre o assunto); estou em crer que até as autoridades máximas dirão qualquer coisinha sobre o assunto. Como sempre, discutir-se-á o lado mais cómodo da coisa e também o mais fácil de resolver: o da forma; o que é razoável e o que não é. Tarde demais, para os jovens que morreram e as famílias para quem a vida nunca mais será a mesma, vítimas da dor inultrapassável de perder um filho. A morte assume apenas uma forma e nada tem de razoável. Mas tarde demais, também, para todos nós, se não percebermos que tipo de crianças estamos a criar, inteligentes, capazes intelectualmente, mas desprovidas de valores, amor pelos outros, bom senso, sentido de responsabilidade e consciência do seu lugar insubstituível na História. Mais grave: estes jovens, por serem os mais capacitados academicamente, ocuparão um dia lugares de destaque e liderança, serão políticos, médicos, juízes, farão leis e tomarão medidas. Quem aos 20 anos ainda não percebeu que há riscos que não se correm, dificilmente o fará 4 anos mais tarde, ao entrar no mercado de trabalho; e quem tira prazer do espetáculo da dor e humilhação alheias, tem problemas pessoais graves. O uso abusivo do poder é sempre sinal, ou de muita insegurança camuflada ou imbecilidade pura. Os grandes imbecis da História possuem sempre inteligência brilhante e capacidade de criar estratégias altamente eficazes para resolução dos problemas. Alguém quer ir por aí?
A mim, que tive o privilégio de tirar um curso numa época em que tal ainda era para uma minoria, a universidade deu-me algumas ferramentas que ajudaram a construir o meu percurso profissional; mas que pobreza de ser e estar tão grande, se lá tivesse chegado apenas com base em saberes livrescos e notas altas! E que maior miséria seria ainda se, ao sair, apenas tivesse acumulado saber sobre saber, sem perceber nada sobre o mundo, os outros e, sobretudo, sobre mim própria.
Os próximos dias trarão debates sem fim sobre a questão das praxes (quiçá um “Prós e Contras sobre o assunto); estou em crer que até as autoridades máximas dirão qualquer coisinha sobre o assunto. Como sempre, discutir-se-á o lado mais cómodo da coisa e também o mais fácil de resolver: o da forma; o que é razoável e o que não é. Tarde demais, para os jovens que morreram e as famílias para quem a vida nunca mais será a mesma, vítimas da dor inultrapassável de perder um filho. A morte assume apenas uma forma e nada tem de razoável. Mas tarde demais, também, para todos nós, se não percebermos que tipo de crianças estamos a criar, inteligentes, capazes intelectualmente, mas desprovidas de valores, amor pelos outros, bom senso, sentido de responsabilidade e consciência do seu lugar insubstituível na História. Mais grave: estes jovens, por serem os mais capacitados academicamente, ocuparão um dia lugares de destaque e liderança, serão políticos, médicos, juízes, farão leis e tomarão medidas. Quem aos 20 anos ainda não percebeu que há riscos que não se correm, dificilmente o fará 4 anos mais tarde, ao entrar no mercado de trabalho; e quem tira prazer do espetáculo da dor e humilhação alheias, tem problemas pessoais graves. O uso abusivo do poder é sempre sinal, ou de muita insegurança camuflada ou imbecilidade pura. Os grandes imbecis da História possuem sempre inteligência brilhante e capacidade de criar estratégias altamente eficazes para resolução dos problemas. Alguém quer ir por aí?
Texto de Célia Costa

Frango com bacon e vinho branco
inspiração: Na cozinha com Nigella


ingredientes:
(4 pessoas)

  • 1 colher de chá de azeite de alho - utilizei azeite simples e juntei alho esmagado
  • 4 fatias de bacon entremeado
  • 4 escalopes de frango (+/-125g/cada)
  • 100 ml de vinho branco
preparação:
  1. Ponha o azeite numa frigideira e junte o bacon
  2. Frite o bacon até estar crocante e a frigideira a ficar com o molho. Retire o bacon para papel de alumínio, embrulhe-o e reserve durante algum tempo.
  3. Frite o frango durante dois minutos de cada lado, até não haver  sangue qdo cortar um pedaço. Certifique-se de que a frigideira está está quente para que os bifes fiquem dourados.
  4. Retire o frango para uma travessa e, rapidamente, parta o bacon que reservou para uma frigideira, junte o vinho, deixe ferver e por fim verta sobre os bifes de frango
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